Na última quarta-feira, dia 26 de outubro, a DRE – Diretora Regional de Juína, Janaina Solano Gomes Scamparini, visitou a Escola Plena Estadual Daury Riva, de Juara, para conhecer o projeto Meliponário, do professor Aparecido Silva e a situação de escola plena, já que essa instituição educacional foi a pioneira em Mato Grosso.




Janaina estava acompanhada de diretores e professores da Escola 21 de Abril, de Juína, que vai ser parcialmente integralizada em 2023. Eles vieram ver como está funcionando a educação nesta instituição de ensino.

Ela explicou que o Polo de Juína atende 10 municípios e que todas as escolas estão usando a Daury Riva como modelo para a implantação da integralização em seus educandários.

Sobre o Projeto Meliponário Educativo, dos professores Aparecido Silva, Renata Lúcia e Vanessa Lima, que foi selecionado entre 30 projetos de outras escolas, para representar o Polo de Juína, em Cuiabá, ela disse que foi uma grata surpresa, pois ele poderia ficar com o projeto somente para ele, mas resolveu dividir com os alunos e a comunidade escolar.

Ela e outros visitantes assistiram à apresentação do projeto, feita pelo professor Aparecido Silva e pela professora Renata, que agora será levado para uma apresentação na capital do estado, disputando com outros projetos de outras regiões do estado.

Janaina destacou ainda, que todas as escolas que irão se tornar integrais em 2023, estão seguindo como exemplo a Daury Riva, de Juara.

Com relação a experiência da escola Daury como Escola Integral, ela disse que é muito produtiva e as escolas estão vindo para conhecer, já que só tem resultado positivo.

Todas as escolas estaduais de Mato Grosso, poderão se tornar integral em 2023, mas depende da comunidade, se as escolas reuniram com a comunidade e decidiram favorável à integralização, serão integrais ou parcialmente integrais.

Ainda com relação ao Projeto Meliponário Educativo, do professor Aparecido Silva, que é um projeto muito inovador, que traz toda a questão ambiental e sustentabilidade, respeitando o meio ambiente e os alunos ainda aprendem gestão financeira, pois a criação destas abelhas sem ferrão pode ser em casa e gerar renda para a família com o extrativismo deste mel.

Ela disse ainda, que através do projeto, descobriu que tem uma espécie genuinamente mato-grossense.

Outro fator importante, é que a EMBRAPA ou Indea, nem tem um registro para meliponários em Instituições de Ensino, e foi através do projeto da escola, que esse assunto de como transportar essas abelhas de forma legal, foi levantado e agora está se buscando uma forma legal.

Sobre o professor Aparecido Silva, ela disse que foi muito desprendimento dele, trazer um projeto que ele já tinha em casa, inclusive com a criação de uma página na internet, para divulgar esse trabalho com a comunidade escolar.

O Show de Notícias foi o único veículo de comunicação que esteve presente na apresentação do projeto.

Fonte: Show de Notícias